domingo, 18 de novembro de 2012

Visita ao Uruguai


Palmar de Castillos

 

            No Uruguai existe uma grande área de butiazais, que eles chamam de Palmar de butia, são da mesma espécie (Butia odorata) dos existende na região de Tapes – RS, estão localizados na região de Rocha. Tivemos a grande alegria de visitar uma pequena parte destes 70 000 ha. Provavelmente a maior concentração de butiás do mundo.

            A visita foi emocionante, um singelo aperitivo de um grande banquete que espero poder saborear em breve, com mais tempo. Nosso anfitrião nesta visita foi o generoso Carlos Pereira, natural de Castillos, professor de Física e Astronomia e um apreciador apaixonado do Palmar.
 
 
             Nesta área temos arrozais e criação de gado, eram comum os currais feitos de pés de butiás para conter o gado.

 
            No passado também existiram pequenas fábricas de alpargatas, hoje abandonadas, que utilizavam a palha retirada das folhas de butiá para a confecção do solado das alpargatas.
      
 
            O solo na região é mais argiloso do que o encontrado nos butiazais de Tapes, provavelmente sua fertilidade é maior do que a que temos por aqui, mas a presença do mar pode ser igualmente sentida. A vegetação é diferente, temos lá menos cactos e plantas com espinhos e parece haver mais pastagem do que aqui.

                                                                              casa do caranguejo de terra
            Os butiás são imponentes, muito altos e apesar de sua idade, são muito viçosos. Devido ao intenso uso do solo (o gado come os brotos de butiá e ao revolver a terra para preparar a lavoura os brotos são igualmente destruídos) encontramos butiás jovens somente na beira das estradas.
      

            O sentimento que experimentamos (Marinice Pinto da Costa e eu) diante da grandiosidade do lugar foi de “realeza da sabedoria”, parecia um grande conselho de sábios reunidos, velando pelo bem estar da Terra – os guardiões de Gaia.    

                                             

                                                                       Carmen Heller Barros
                                                                        Pesquisadora das Essências do Butiazal


 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

ESSÊNCIA DE NOVEMBRO


ORQUÍDEA VIOLETA

 

 
 

Quando falamos em novembro, logo pensamos no feriado do dia dois. Principalmente neste ano que este feriado será em uma sexta-feira, propiciando um feriadão.

Por que o dia dois de novembro é feriado? Sei que muitas pessoas, principalmente os jovens, talvez não saibam responder esta pergunta. Mas, os mais velhos dirão que é o “dia de chorar os mortos”.

Francamente, não sei a origem desta data, mas lembro que, antigamente, toda a família ia ao cemitério neste dia reverenciar seus antepassados. A morte era amedrontadora, pois era um momento de muito sofrimento para quem perdia uma pessoa querida.
 
         O tempo passou, os costumes mudaram, os antepassados já não são reverenciados e a morte já não é motivo de tanto sofrimento.  Mas, para algumas pessoas, a doença e a morte são vistas como uma punição, um castigo.

        
Também existem aquelas pessoas que parecem ter desenvolvido a crença de que a vida é sofrimento. Estão sempre voltadas para a perda, para a tristeza e para o sofrimento. Por melhor que esteja a situação, sempre estão prevendo algo ruim ou estão insatisfeitas. Se tiver sol, reclamam do calor. Se chover, reclamam da umidade. Para elas parece que o sofrimento é mais fácil se ser encontrado.
 
A essência floral Orquídea Violeta pode ajudar as pessoas a verem a morte como um momento de transmutação, que faz parte do ciclo da encarnação humana, a liberar o apego ao sofrimento e a buscar o lado bom da vida. Também auxilia no restabelecimento da fé, pois quando perdemos a fé, abrimos uma porta para o medo e o desespero, começamos a duvidar de nosso poder pessoal e, consequentemente, perdemos nossa força.
A perda e o sofrimento fazem parte da vida. Podemos utilizá-los como uma “ferramenta” para o nosso crescimento ou ficarmos apegados a eles, criando bloqueios ao fluir da vida.  
  
 
                             Rejane Ruduit Dias